Leonardo Pedro
PASSOS – Algoz do Atlético na Copa do Brasil de 2020, o Afogados FC, de Pernambuco, lançou o seu novo terceiro uniforme para a temporada de 2023 no último final de semana. O manto celeste-negro homenageia os três anos da vitória sobre o clube mineiro pela segunda fase da competição.
“O galo foi pra panela… Estávamos lá juntos, quem não lembra daquele boné maravilhoso? Quando bate aquela DR, dizem que é nosso título. Mas quem se importa? É tanta coisa para comentar depois que começamos a sentir aquele gostinho… E não foi só a gente que se deliciou não, tá? Teve amigo junto (Cruzeiro)”, diz o torcedor do Afogados no vídeo de apresentação.
O uniforme azul e preto estampa o placar do jogo (2 x 2 e 7 x 6, nos pênaltis), entre o escudo do clube e o logotipo do distribuidor de materiais esportivos, e um frango assado em cima do brasão do Afogados. Nas costas, a numeração do jogador é branca, com a constelação do cruzeiro do sul (a mesma da Raposa).
“O conceito da camisa não é só para relembrar os três anos da eliminação. Mas, também fazer referência às redes sociais do clube. Nas linhas verticais, têm bonés para lembrar o goleiro Wallef (o atleta ficou marcado por jogar de boné à noite), estrelas em homenagem aos torcedores do Cruzeiro e ícones de redes sociais”, contou o influenciador Ítalo do Afogados, que foi um dos criadores do uniforme.
Jogo
Afogados e Atlético se enfrentaram no dia 26 de fevereiro de 2020, pela segunda fase da Copa do Brasil, no estádio Vianão, no Sertão de Pernambuco. No tempo regulamentar, Candinho e Philip marcaram pelo Tricolor, enquanto Gabriel e Ricardo Oliveira pelo alvinegro.
Mesmo com um jogador a mais a partir da metade do segundo tempo, o Galo não conseguiu reverter o placar. Nas penalidades, a equipe pernambucana desperdiçou as duas primeiras, enquanto Allan e Nathan pelo Galo. Nas alternadas, o Afogados converteu todas, até o erro de Gabriel, após 18 cobranças.
A classificação histórica premiou o clube pernambucano com a quantia de R$ 1,8 milhões. Já a derrota pelo lado mineiro custou a demissão do técnico venezuelano Rafael Dudamel. Ele passou apenas 10 jogos como técnico da equipe. Foram quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas (53,3% de aproveitamento).