Fernando Chaves
PASSOS – Aos nove anos, Gleida Danese despertava entre os corredores frios da Santa Casa de Misericórdia de Passos. Recorda-se das lâmpadas fortes do centro cirúrgico, dos corredores silenciosos, do jardim que avistava pela janela do quarto. Não compreendia a gravidade da doença que a consumia, mas guardava a presença constante dos pais e de uma figura que, mais do que nunca, a sustentava: sua avó, Maria Aparecida Amparado Danese.