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Lago de Furnas opera com 48% da capacidade e preocupa municípios; Alago defende cota mínima de 762 metros

22 de setembro de 2025

Cota mínima de 762 metros é defendida por 34 municípios como essencial para a economia regional / Foto: reprodução/ Web

André Silveira

PASSOS – O Lago de Furnas, um dos maiores reservatórios de Minas Gerais e peça-chave para o turismo, piscicultura, agropecuária e a geração de energia na região, registra em setembro de 2025 um volume útil de 48,03%. Apesar de estar acima do nível verificado em 2024 (42%), o índice permanece bem abaixo dos patamares recentes: 88,18% em 2023 e 62% em 2022, sinalizando uma recuperação parcial, porém insuficiente para garantir a normalidade das atividades econômicas e ambientais no entorno.

A redução do nível tem impacto visível em várias margens: áreas que antes ficavam submersas aparecem agora como extensões de pastagem seca, e praias de pescadores e píeres de turismo têm trechos inacessíveis. Segundo o secretário-executivo da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), Fausto Costa, a estiagem prolongada intensifica problemas econômicos, sociais e ambientais, com destaque para o turismo.