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Conta de luz terá reajuste de 7,36% a partir da próxima quarta-feira em MG

24 de maio de 2025

Segundo a Cemig, aumento nos encargos setoriais foi responsável por 4,63 pontos percentuais no reajuste aplicado no valor da conta de luz / Foto: Reprodução

BELO HORIZONTE – A conta de energia da Cemig terá reajuste de 7,36% para os clientes residenciais a partir a partir da próxima quarta-feira, 28.

Segundo informações da empresa, o reajuste foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última segunda feira.

Para os cerca de 1,5 milhão de consumidores residenciais beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), o aumento será de 2,02%. Na tarifa social não há incidência do encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

De acordo com a Cemig, o reajuste foi impactado principalmente pelo aumento dos encargos setoriais, que representou 4,63 pontos percentuais do novo valor.

Os encargos setoriais são destinados, principalmente, a subsidiar políticas públicas no setor elétrico brasileiro, incluindo a universalização do serviço de energia, a tarifa social, o incentivo às fontes renováveis, como a geração distribuída, e o desenvolvimento energético dos estados.

“A nova tarifa da companhia passa a vigorar a partir do próximo dia 28 e vai até o dia 27 de maio de 2026, conforme determina o contrato de concessão da distribuidora. É importante destacar que as tarifas de todas as distribuidoras brasileiras são definidas pelo órgão federal”, informa a Cemig.

“Em junho, os consumidores pagarão uma parte do consumo registrado antes de 28 de maio, ainda conforme a tarifa antiga, e a outra parcela do consumo já com o novo valor”, afirma o gerente de Regulação da empresa, Giordano Bruno Braz de Pinho Matos.

Segundo a empresa, na conta de luz dos mineiros, a Cemig Distribuição é responsável por 26%, que se destinam a remunerar o investimento, cobrir a depreciação dos ativos e outros custos. Os demais 74% são utilizados para cobrir encargos setoriais (18%), tributos pagos aos Governos Federal e Estadual (21%), energia comprada (25%), encargos de transmissão (9%) e receitas irrecuperáveis (1%).

“Os impostos arrecadados na fatura de energia, como taxa de iluminação pública, ICMS, PIS e Cofins são repassados integralmente para as prefeituras, além dos governos Estadual e Federal”, informa a empresa.