21 de fevereiro de 2025
Leonildo foi atropelado no acesso para a rodovia MGC-491 e as causas da morte estão sendo investigadas / Foto: Divulgação
Roberto Nogueira
S. S. PARAÍSO – O desenhista Leonildo José dos Santos, de 47 anos, morreu atropelado na alça de acesso da rodovia MGC-491, próximo ao trevo da Copasa no município de São Sebastião do Paraíso, no início da noite de quarta-feira,19.
O motorista envolvido na ocorrência não parou para prestar socorro e colidiu contra um poste de sinalização da via, quando o veículo perdeu parte do para-choque dianteiro e a placa. A Polícia Civil, que investiga o caso, apurou que o automóvel era de um morador de Mococa (SP), mas tinha sido vendido para uma terceira pessoa que está sendo procurada.
“O que temos do registro oficial foi a ocorrência de um atropelamento que resultou na morte de um homem de 47 anos, morador aqui da cidade”, disse o delegado Marcos Moreno, titular da Delegacia de Trânsito da Regional de Polícia Civil de Paraíso. Moreno aponta que as informações coletadas pela perícia poderão ajudar a esclarecer e elucidar o caso.
O delegado disse ainda que será instaurado um inquérito policial para apurar as circunstâncias sobre o ocorrido. “No entanto, o que temos de informação além do atropelamento que resultou em uma morte, é sabido que o condutor, não parou para prestar socorro e evadiu do local, o que já são duas situações. Ao deixar o local dos fatos, o condutor colidiu contra um poste de sinalização e perdeu a placa dianteira. A partir dos dados foi verificado tratar-se de um GM Corsa, de Mococa (SP)”, disse.
De acordo com o delegado, será feito contato com a Delegacia de Polícia Civil do interior paulista para o rastreio de informações sobre a origem do veículo. “Já sabemos de início que o carro tinha sido vendido, mas não houve a transferência do titular. Também não há o pagamento dos impostos do veículo há cerca de cinco anos, o que caracteriza outra irregularidade”, informa Moreno. Ele destaca que a partir das informações que forem sendo obtidas, poderá ser possível identificar quem estava na posse do automóvel no momento do acidente.
Ainda conforme o delegado, já houve ocorrência de outras situações semelhantes de atropelamento e inclusive morte no trecho que dá acesso à rodovia que corta diferentes bairros da cidade.
“São vários fatores e algumas ocorrências naquele trecho onde o sistema de iluminação quase não existe ou é pouco eficiente. Inclusive dificulta até mesmo o registro de imagens das empresas instaladas nas imediações. Mesmo assim aprofundaremos nas investigações para apurar o ocorrido”, afirma o delegado.
O corpo de Leonildo foi sepultado no final da tarde de ontem no Cemitério da Saudade, em Paraíso.
O atropelamento foi a menos de 300 metros do local onde, na manhã de segunda-feira, a Polícia Rodoviária havia registrado outro acidente envolvendo um Corola e um caminhão VW, sem feridos.