PASSOS – A região fechou 74 postos de trabalho formal em novembro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira, foram 3.551 admissões e 3.625 desligamentos no mês passado. 

A indústria foi o setor com pior desempenho no mercado de trabalho em novembro, com fechamento de 114 vagas, seguida pela agropecuária (-98). Os serviços geraram 67 novos postos e a construção criou 37 vagas. O comércio registrou saldo de 34 novas contratações. 

Dezoito das 27 cidades da região tiveram mais demissões que contratações com carteira assinada em novembro. Monte Santo de Minas, com fechamento de 89 postos, foi o município com mais baixas, seguido por Guapé (-45), Carmo do Rio Claro (-39), Cássia (-26), Ibiraci (-24), Delfinópolis (-21) e São Roque de Minas (-19). 

Passos, que teve 89 contratações a mais do que demissões, foi a cidade com maior saldo na geração de emprego, seguida por Itaú de Minas (83), Capetinga (47), Capitólio (29), São José da Barra (13) e Itamogi (10). 

Em Passos, o comércio abriu 56 novos postos de trabalho e o setor de serviços criou 20. A construção teve saldo de 18 novas vagas e a indústria abriu três vagas. O agro fechou oito vagas e foi o único com saldo negativo. 

Em Itaú, o melhor desempenho na geração de empregos foi da construção, que criou 58 vagas, seguida pelos serviços (22) e o comércio). 

2023 

Na comparação com novembro de 2023, o mês passado registra uma queda no mercado formal de trabalho. No penúltimo mês de 2023 a região criou 170 novas vagas emprego. 

2024 

Entre janeiro e novembro deste ano, a região teve saldo positivo na geração de empregos em sete meses. Novembro foi o quarto período do ano com mais demissões do que admissões. Desde o início de 2024, as 27 cidades acumulam um saldo de 3.528 novas vagas. O estoque de pessoas empregadas, com carteira assinada, estava em 97.167 até novembro. 

Minas 

Em Minas, o Caged registrou em novembro 204.592 contratações e 203.482 demissões, com saldo de 1.110 novas vagas. 

País 

No país foram criados 106.625 postos de trabalho com carteira assinada no último mês. No acumulado do ano, o número de vagas abertas chegou a 2.224.102. 

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47.741.377 em novembro, o que representa alta de 0,22% em relação ao mês anterior. 

Na divisão por ramos de atividade, dois dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em novembro. A estatística foi liderada pelo comércio, com a abertura de 94.572 postos, todos concentrados na atividade de reparação de veículos automotores e motocicletas. 

No setor de serviços, que teve 67.717 postos a mais, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 40.118 postos formais. 

Na construção civil, o nível de emprego diminuiu, com o fechamento de 30.091 postos, bem como na agropecuária, que registrou 18.887 vagas de trabalho a menos, em razão das características sazonais do setor. 

A redução de 6.678 empregos formais na indústria foi puxada pela indústria de transformação, que eliminou 6.753 vagas no mês passado. 

Regiões 

Das cinco regiões brasileiras, quatro criaram empregos com carteira assinada em novembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 53.677 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 25.557 postos. Em seguida, vem o Sul, com 24.952 postos. O Norte abriu 7.274 postos de trabalho. Já o Centro-Oeste fechou 7.960 vagas formais no mês passado. 

Na divisão por unidades da federação, 21 das 27 registraram saldo positivo, em termos absolutos. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (38.562), Rio de Janeiro (13.810) e Rio Grande do Sul (11.865). Os estados com os números mais altos de fechamento de vagas foram Mato Grosso (7.852), Goiás (3.145) e Piauí (1.378).