Luisa Scandorilli

PASSOS – Para a professora Vanessa Moro Kukul, que leciona no Departamento de Letras e Linguística da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) em Passos, os docentes são importantes em todos os níveis.

“Desde a reflexão abstrata até a atuação técnica, dependemos, em algum momento, da presença do docente para mediar o nosso contato com os saberes. Para mim, não há, a despeito da desvalorização e da incompreensão, profissional mais relevante para a sociedade”, afirma.

Segundo ela, há muitos desafios na profissão, que variam de acordo com o nível de ensino de atuação, a trajetória de formação, condições de trabalho, valorização social, econômica, cultural e política.

Vanessa é filha de uma professora de Língua Portuguesa da educação básica e aponta que o que a levou para a área de Letras não foi o objetivo de ensinar, mas a busca por aprender.

“Toda a minha formação – e poderia dizer também a minha atuação como docente – está ligada a esse propósito, isto é, o que mais me interessa é sempre aprender mais. Por isso, inclusive, decidi-me pelo mestrado após o término da graduação, e pelo doutorado após o término do mestrado, e pelo pós-doutorado após o término do doutorado. Quero continuar estudando e aprendendo, isso é o que me motiva”, disse.

Ela começou a atuar como professora na Uemg em 2020, quando atingiu o objetivo de lecionar Literatura em uma universidade pública.

História

A data que homenageia os professores no Brasil, comemorada em 15 de outubro, tem origem na sanção da lei que instituiu o Ensino Elementar no país, efetuada em 15 de outubro de 1827.

O Dia dos Professores se torna oficial nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.