17 de setembro de 2024
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Razão
E não é que o ex-prefeito Ataíde Vilela cantou a pedra da tragédia anunciada?
Em dois artigos nesta Folha ele falou da garganta da MG 050 e alertava sobre o risco da ponte do Ribeirão Bocaina. Uma semana depois uma senhora morreu nun acidente na ponte e alguns dias depois outra vítima fatal no trecho Passos – Itaú de Minas. E o que aconteceu na cidade de Passos: nenhuma palavra as autoridades. É inevitável fazer a comparação: se fosse em Paraíso, o prefeito Marcelo Morais, vereadores e deputado da cidade tinham tomado uma medida radical… Em Passos, nenhuma reação. Fica a eterna pergunta: para que serve a administração, a Câmara e os nossos super poderosos deputado e senador?
José Antonio – Passos/MG
Palavras são palavras
Nada mais que palavras. Eis um sofisma. Argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade. Embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e enganosa. Palavras verdadeiras provocam alegria. Palavras falsas, entristecem. Ainda, palavras de conforto, palavras que estimulam amor e incentivo, não são apenas palavras… E, por mais que possam impressionar, só mesmo vindas com atitudes são capazes de convencer. Palavras bonitas, são apenas palavras bonitas e atitudes são atitudes. Não adianta muito palavras bonitas se a sua fala não tem atitudes. O mundo está carente de ações. Palavras só, não sustentam nenhum vínculo. Eu, aprecio gente que diz o que sente e que realmente sente o que diz. Gente que fala e faz acontecer. Cito o ‘amor’, é um verbo e como tal, requer ação, não apenas palavras e pensamentos. Palavras apenas/ Palavras pequenas/ Palavras, momento/ Palavras ao vento. Ando por aí querendo te encontrar palavras/ Em cada esquina/ Paro em cada olhar…Também ao vento, “ventania”! ‘Palavras ao vento’ dos geniais e consagrados compositores brasileiros Mariza Monte/ Moraes Moreira interpretada pela não menos genial cantora Cássia Eller. Volta tempo, volta “quando só a palavra era válida”. Se não levarmos à sério as Palavras, não pode haver Direito, em sua acepção mais restrita, o Direito, em seu sentido objetivo, é o sistema de normas que regula as condutas humanas por meio de direitos e deveres.
Fernando de Miranda Jorge – Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com