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Preço médio do diesel em Passos é maior do que em Belo Horizonte

16 de setembro de 2024

Etanol e gasolina são mais baratos em Passos; diesel é mais caro./ Foto: Reprodução

PASSOS – O preço médio do óleo diesel em Passos está mais alto do que na capital do estado. Segundo levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os dias 8 e 14 deste mês, a cotação média do litro do combustível em Passos estava em R$ 5,86, o que representa R$ 0,25 acima do preço médio em Belo Horizonte (R$ 5,61).

De acordo com a pesquisa, além do óleo diesel, o preço médio do S10 também está maior em Passos, mas em menor proporção, com diferença de R$ 0,15 entre as duas cidades.

Os preços médios do etanol e da gasolina, tanto comum como a aditivada, estão menores em Passos, com R$ 3,92, R$ 6,01 e R$ 5,88, respectivamente. Na capital, segundo a ANP, os combustíveis custam, em média, R$ 4,51, R$ 6,63 e R$ 6,37.

Semanal

Segundo a ANP, as cotações máximas da última semana não tiveram alterações em relação à anterior. Nos preços médios, a agência registra queda no etanol e na gasolina aditivada e aumento na gasolina comum e no diesel. Nos preços mínimos, a ANP aponta queda de R$ 0,10 no etanol e na gasolina aditivada e de R$ 0,40 na gasolina comum.

Combustível do futuro

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, 11, o texto-base do projeto “Combustível do Futuro”, que modifica os percentuais de mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel. O projeto também prevê incentivos para o diesel verde e combustíveis sustentáveis.

Segundo o relatório do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), a mistura de etanol na gasolina será fixada em 27%, com a possibilidade de ajuste entre 22% e 35%. Atualmente, o percentual pode variar até 27,5%, com um mínimo de 18%.

Em relação à mistura de biodiesel no diesel, fixada em 14% desde março deste ano, o projeto estipula que a proporção poderá ser aumentada em um ponto percentual por ano a partir de 2025, até alcançar 20% em 2030.

O projeto também impõe às companhias aéreas a obrigação de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, utilizando combustível sustentável de aviação (SAF), começando com 1% em 2027 e chegando a 10% em 2037.