Opinião

DO LEITOR

19 de agosto de 2024

Foto: Reprodução

Direito de errar [II]

Sempre mais fácil achar que a culpa é do outro. Evita o aperto de mão, em desuso nos dias atuais, de um possível aliado. Convence as paredes do seu quarto e dorme tranquilo sabendo que no fundo, não era aquilo. É como na prece da experiência: “ensina-me a pensar nos outros e ajuda-los, sem me impor sobre eles, mesmo considerando, com modéstia, a sabedoria que acumulei e que penso ser uma lástima não passar adiante”. Ensina-me a maravilhosa sabedoria de reconhecer que posso estar errado em uma ou outra ocasião. Sei, que as pessoas que acertam sempre, deixam de ser agradáveis, inoportunas. Êta pois, importante, e que deve ser levado a sério sabe, porque o importante é o que importa… para o outro! Então, vamos procurar entender as diferenças entre as pessoas ou simplesmente respeitá-las, porque essas diferenças são maiores do que as que aprendemos a ver desde os nossos sete anos de vida. Entretanto mais fácil é colocar a culpa em alguém. É o direito de errar, para poucos. Eu não posso errar, já outros! Até agosto de 2025, até lá, aprenderei um pouco mais com a jornalista, pintora, poeta, professora e escritora brasileira Cecília Meireles ou Cecília Benevides de Carvalho Meireles, em lutar: Não venci/ Todas as vezes/ Que lutei/ Mas perdi/ Todas as vezes que/ Deixei de lutar.

Fernando de Miranda Jorge – Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com

 

Anistia para eles

Quando o assunto interessa aos parlamentares tudo é votado a toque de caixa. Basta ver a PEC da anistia. Uma vergonha, pois os partidos deveriam ser os primeiros a cumprir as leis que fazem. Mas as leis, ora as leis, elas só valem para prejudicar o cidadão. Basta ver como está a insegurança nas ruas. Assaltos de todas as formas e as denúncias diárias, a polícia prende e a justiça solta. Onde estão os parlamentares que vivem cercados de segurança e não se importam com a população? Não há interesse em mudar o código penal e fazer com que as pessoas tenham paz para sair de casa? Uma lei para proteger o povo não preocupa aqueles que têm segurança armada para si e suas famílias, pior , o povo paga  a mordomia de quem elege. Algo está errado. E não se vê uma luz no fim do túnel.

Izabel Avallone – São Paulo/SP