Opinião

DO LEITOR

10 de maio de 2024

Foto: Reprodução

Deixa comigo, decido depois

Mas, decida e depressa. O tempo voa. Às vezes nem percebemos, entretanto, o tempo muda e é diferente para cada um. E o jeito que o tempo passa para você pode ser diferente do que ele passa para mim. A ideia é sofisticada e a principal sacada é enxergar o tempo como uma espécie de caminho que somos obrigados a seguir. Então, mesmo que você esteja lendo isso agora, pelo menos está se movendo no tempo. Saiba, você não conseguirá realizar mudança alguma se não der o primeiro passo. Cabe a nós melhorar com o passar do tempo. É nossa responsabilidade aumentar o nosso valor pessoal e profissional ao longo do tempo. Não seja o maior obstáculo no caminho de seus objetivos, o tempo passa de qualquer jeito. Amanhã, desejará ter começado hoje. ‘Amanhã eu decido’, esse é o lema oficial dos procrastinadores de plantão. Amanhã, o desafio será maior do que hoje, ontem era só um. Hoje serão dois, se não resolvermos o de ontem. Quando o ontem te ligar, não atenda. “Ele” não tem nada de novo a dizer. O hoje importa, decida necessariamente nas primeiras horas do dia, de manhã e não amanhã! Et moi, et moi, et moi (E Eu, e eu, e eu). J’y pense et puis j’oublie (Penso a respeito e depois esqueço).

Fernando de Miranda Jorge – Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com

 

Pacote contra desastre

Os desastres naturais custaram mais de R$ 100 bilhões ao País no ano passado e o governo já prepara um pacote de bondades que deverá agradar a todos: liberação de recursos fora das limitações fiscais, renegociação de dívidas dos Estados e, claro, muita liberação de emendas parlamentares. Ninguém pode ser contra ajudar as pessoas que perderam tudo. Cientes disso, os parlamentares vão transformar os desastres naturais no novo campeão de desvio de dinheiro público, superando até mesmo as campeãs de sempre: as obras contra a seca no Nordeste e as obras do saneamento básico. Logo deve ser criada a Superintendência Nacional de Desastres Naturais, nos mesmos moldes do Dnocs e da Sudene, os bilhões vão evaporar e as inundações vão continuar alagando as cidades construídas em locais sujeitos a alagamentos.

Mário Barilá Filho – São Paulo/SP