4 de maio de 2024
Foto: Reprodução
Quintais e arranha-céus
Senhor Diretor,
O texto de Alexandre Marino, “Quintais e arranha-céus”, me faz lembrar que Darwin teve deboche da opinião pública. Por concluir que o ser humano era descendente do macaco. A prova está aí: em cidades bem distantes de serem metrópoles, com áreas livres à vontade, o instinto símio se faz presente com a derrubada de casas históricas. Para edificação de edifícios que se competem para ser os mais altos. Para atender o instinto da macacada que quer os galhos mais altos para se proteger e dormir.
Antonio Andrade – Passos/MG E-mail: andrade.antonio84@gmail.com
Gastos da Câmara
Desanimador ler que a Câmara desembolsa R$2,8 milhões com deputados presos. E nada é feito para mudar esse estado de coisas. Não dá mais para tolerar tanto desperdício e o povo sendo cada vez mais espoliado pelo governo com aumento dos impostos. O congresso é o grande culpado por essa situação que só se agrava com o passar dos anos. É a desoneração que provocou uma guerra entre legislativo e judiciário, é a volta do DPVAT, um outro que defende a volta do imposto sindical e por aí vai. N área da segurança estamos cansados de ver o prende e solta de bandidos. A própria polícia não aguenta mais prender, sabendo que o preso sai na mesma hora pela porta da frente. Nesses tempos em que na internet tudo é muito rápido, não custa nada dizermos aos nossos representantes que estamos atentos aos seus esforços e votos para acabar com essa pouca vergonha, ou não. A pouca vergonha começou com a prisão do deputado federal Joao Rodrigues que detido continuou a receber os benefícios da câmara. O gabinete do cidadão chegou a receber R$481.880,94 enquanto ficou preso por 4 meses em regime fechado. O valor que o deputado recebeu enquanto esteve preso foi de R$168.815,00. Por meio de uma medida judicial, o deputado retornou à casa, pois cumpria pena em regime semiaberto. Foi candidato à reeleição e se reelegeu, mas o registro de sua candidatura foi indeferido pela Lei da Ficha Limpa. Hoje é prefeito de Chapecó em Santa Catarina. O exemplo aqui dado corrobora com a falta de respeito e o descompromisso que essas pessoas têm com o país e para complicar, o eleitor ainda reelege candidatos que são presos. Já vimos o filme recente acontecer e nada muda. Ou se faz uma reforma administrativa e eleitoral urgente ou será o fim deste país.
Izabel Avallone São Paulo/SP