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24 de abril de 2024

GOVERNADOR ROMEU ZEMA / Foto: Reprodução

Eleições

Em café da manhã com os jornalistas ontem em Belo Horizonte, o governador Romeu Zema avisou: “Quero só distância das eleições municipais”, disse.

Palanque

Segundo ele, apesar de ser governador e o nome com mais relevância dentro da legenda, ele não pisará em nenhum palanque eleitoral.

Grandes

A decisão só será tomada em segundo turno, caso exista uma disputa muito polarizada entre direita e esquerda. Durante toda a conversa com jornalistas, o governador deixou claro que, quando o assunto é política, ele prefere a gestão.

Mea culpa

Zema fez um mea culpa em relação às promessas feitas pelo governo aos deputados da base na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O governador ainda admitiu as dificuldades do governo em reunir quórum suficiente para votações em plenário nos últimos meses.

Deficuldades

De acordo com Zema, o Estado tem problemas para cumprir as promessas, como, por exemplo, convênios para indicar recursos ou equipamentos para prefeituras onde os deputados têm as respectivas bases eleitorais.

Insatisfação

O governador admitiu que “pode existir” insatisfação de deputados com as nomeações, que, segundo ele, estão a cargo do vice Mateus Simões e do secretário de Governo, Gustavo Valadares.

Processo

Zema ainda explicou que, normalmente, o governo seleciona três candidatos para superintendências e pede ao deputado majoritário que escolha entre eles. “Às vezes, acontece de o deputado não escolher nenhum (dos três), mas na maioria das vezes escolhe”, pontuou, dizendo que não dá carta branca, mas “meia carta branca”.

Emendas

Zema pontuou que, em 2019, logo no primeiro ano de seu mandato, a relação entre o Executivo e o Legislativo mudou em razão da criação das emendas impositivas individuais, que vinculam 2% da receita líquida do Estado a indicações dos deputados. <13h>

Desconforto

Além de admitir as dificuldades em executar as promessas, Zema disse reconhecer o “desconforto” de deputados da base cujo domicílio eleitoral é em regiões onde o governo concedeu estradas à iniciativa privada. “Os deputados realmente ficam em uma posição desconfortável quando uma estrada que não era pedagiada passa a ser pedagiada onde moram”, observou o governador, quando ainda avaliava a relação com a base.

Pedágios

Zema lembrou que também teve problemas quando praças de pedágio foram instaladas no trecho da MG-135 entre Belo Horizonte e Montes Claros logo no início do governo. “Eu ia a Montes Claros e tinha protestos, a imprensa me questionava etc. Eu costumo dizer que as concessões dão resultado depois de três, quatro anos. Só aí a gente vê as benfeitorias”, pontuou.

Dívida

Sobre o protagonismo do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), quando o assunto é a questão da dívida mineira, Zema foi claro: “Vou dar todo o mérito e aplaudir.”