Leitor

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1 de dezembro de 2023

Haveria espaço para alguém como ele, hoje?

Tempos atrás, eu redigi, na coluna Dia a Dia deste jornal, um texto sobre o famoso, na época, advogado e político Tenório Cavalcanti, conhecido, também, como “O Homem da Capa Preta”, que chegou a ser deputado federal.
Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque (1906-1987) foi figura polêmica, violenta, participou de cenas no estilo de filmes de “faroeste”, chegando a ser baleado e hospitalizado. Recuperou-se. Diziam que ele tinha o “corpo fechado”. Por baixo da capa preta que usava havia uma submetralhadora MP-40. Ele a batizou (ou batizaram) pelo nome de “Lurdinha”.
Lembrei, no texto, de uma cena no Congresso Nacional em que ele se alterou com o político baiano, também polêmico, Antônio Carlos Magalhães. Na discussão, apontou uma arma de fogo para o baiano, ameaçando atirar. O baiano Antônio Carlos Magalhães, também de temperamento rompante, dizia para ele atirar, como se não tivesse nenhum medo. Tenório Cavalcanti ao observar o baiano da cintura para baixo, percebeu que ele estava todo molhado. Disse ao baiano, então, que ele só atirava em homem. Insinuou que o baiano era medroso, covarde. Ao me lembrar dessa figura audaciosa, violenta e controversa da nossa história política, eu fico me perguntando: “ – Como seria tal político, no contexto atual, entre os parlamentares? Já imaginaram um sujeito como esse na política, hoje, enfrentando adversários, alguns, covardes, corrupção e desmandos?” Não estou insinuando nada, apenas questionando o que poderia acontecer!

Professor Luiz Guilherme Winther de Castro – Carmo do Rio Claro – MG E-mail: luizguilhermewintherdecastro@hotmail.com

A lei é para poucos

O deputado federal André Janones (Avante-MG ) foi denunciado por ex-assessores pela prática da rachadinha, por meio de uma gravação. Janones aliou-se ao PT e fez campanha para o inocente Lula da Silva, proclamando aos quatro ventos fake news contra Jair Bolsonaro. Apesar disso, não foi incluído no inquérito das fake news. De fato, neste País, a lei não é para todos.

J. A. Muller – Avaré/SP

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