Leitor

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25 de novembro de 2023

Tem pedra no sapato

Quem conhece sabe, o quanto é incômodo a perdida pedra no sapato, e, se o calçado é daqueles de cadarço de amarrar, aí mais complicado. Outra coisa é aquela história das pessoas, grupos de redes sociais instaurados ou privados, constituídos com a finalidade de tumultuar, dificultar, criticar tudo (sejam gestores do bem ou particulares), preocupados unicamente em acertar naquilo que faz, para os outros, para a comunidade do município que dirige, visando tão somente melhorias e desenvolvimento, é uma real pedra no sapato. Dizer que algo é uma pedra no sapato é o mesmo que dizer que é um problema incômodo. A expressão se baseia no fato de que mesmo em uma caminhada curta, estar com uma pedra no sapato ou no seu caminho é tarefa ruim, difícil de conviver. Por isso, as dificuldades que terceiros ou entidades lhe impõem são chamadas de “uma pedra no sapato”, coitado do sapato, a culpa é dele! Lembrando ‘pedra’, o texto ficará melhor se, chamarmos para o contexto o poeta, cronista, contista e farmacêutico brasileiro mineiro de Itabira, o homem de ferro, Carlos Drummond de Andrade com o seu poema No Meio do Caminho: Tinha uma pedra/ Tinha uma pedra no meio do caminho/ Tinha uma pedra/ No meio do caminho tinha uma pedra. Ainda bem que a pedra do Drummond não é no sapato e sim sobre o que seria um acontecimento simples e banal, mas que ser dada a devida importância, simboliza de muitas formas os problemas mundanos enfrentados pelo ser humano. Explicativo e justificativo com “tudo é possível, só eu impossível”.

Fernando de Miranda Jorge – Jacuí/ MG – E-mail: fmjor31@gmail.com

Mudanças positivas

Em uma democracia, não faz sentido falar em cargos vitalícios por indicação política e em decisões monocráticas. São bem-vindas as propostas de mudanças no STF. Seria oportuno mudar as regras nos demais poderes também, criando critérios qualitativos para os postulantes a cargos públicos. O País poderia se beneficiar tendo pessoas competentes no Executivo e no Legislativo, pessoas que soubessem ler, escrever e fazer contas, falassem outras línguas, conhecessem história, geografia e as demais disciplinas ensinadas nas escolas e universidades, além da ficha limpa.

Mário Barilá Filho – São Paulo/SP

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