Leitor

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13 de outubro de 2023

Convocação militar

Estou em dúvida quanto à situação dos judeus/brasileiros – ou brasileiros/judeus – com dupla nacionalidade e residentes no Brasil.
Eles estão sendo convocados por Israel para comporem as reservas das Forças Armadas daquele país. Não conheço a legislação de Israel; possivelmente mais rigorosa que a nossa, Código Penal Militar brasileiro. Se a convocação fosse pelo Brasil e não atendida, poderia se configurar o crime de insubmissão. Se for crime – e com certeza o é – em Israel, o não atendimento à convocação poderia o convocado ser ali processado, mesmo com dupla cidadania? Poderia ser sequestrado no Brasil, como ocorreu com o nazista Adolf Eichmann, na Argentina, em 1960? Complicando ainda mais: imagine-se uma guerra entre dois países que deferiram nacionalidade para um mesmo indivíduo (dois cidadãos numa só pessoa?). Valeria a convocação de qual país? Para um deles, herói; para outro, um criminoso; um vil traidor da (sua?) pátria. Ah ; os velhos e sábios ditados: “Quem a dois senhores servir, a um há de mentir.” E mente de antemão, pois o mentir não se concretiza apenas com a prática do ato mentiroso; basta gerar uma situação que possa, no futuro, implicar em assunção de comportamento contraditório.

Raul Moreira Pinto – Passos/MG

Operações policiais

Lembrando Rita Lee: “Pra variar, estamos em guerra”. Enquanto no exterior os conflitos se intensificam (Ucrânia, Israel, Gaza, etc.), aqui vivemos nossas guerras internas, a exemplo do Rio de Janeiro e de Salvador, onde a polícia e as facções criminosas duelam diariamente, deixando a população local em polvorosa.

Jorge de Jesus Longato – Mogi-Mirim/SP

O nome da garfada

O ministro Luiz Marinho diz que “não é justo que os não associados, como chupim, participem do resultado e não tenham nenhuma contribuição”. Se assim for, já que se trata de prestação de serviço, que o sindicato apresente os custos que teve para negociar com o patrão, para que todos possamos contribuir. Mudar o nome da garfada, de imposto para contribuição, é piada.

Paulo Tarso J. Santos – São Paulo/SP

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