16 de junho de 2023
A Ufla, que conta com unidade em São Sebastião do Paraíso, recebeu nota máxima. / Foto: Reprodução
Yngrid Horrana
PASSOS – Após uma série de relatos de perseguição e assédios, supostamente praticado por um homem, que rondava as intermediações da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) – campus Passos, localizado na Avenida Juca Stockler, foi levado para o município de Juiz de Fora, onde reside os familiares e deve receber ajuda psicológica.
Segundo informações do comandante da 77ª Companhia da Polícia Militar, Diogo da Silva Rosa, o homem deve receber apoio familiar e assistência do setor de saúde da rede pública.
“Através de uma ação integrada com os órgãos de assistência social da Prefeitura de Passos, foi possível encaminhar o indivíduo para Juiz de Fora, onde ele possui familiares e estarão o apoiando”, informou o comandante.
Segundo ele, a Polícia Militar já havia entrado em contato com os órgãos municipais a fim de tratar esse assunto. “Considerando essa situação de transtornos psiquiátricos, para atuar não só na questão de infração penal, mas também na questão de saúde desse indivíduo”, afirmou.
De acordo com o tenente Alex Costa do 12º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (BPMMG), na noite da última quarta-feira, 14, a equipe policial tomou conhecimento sobre a situação do homem que estaria assediando mulheres próximo da universidade.
“Nós fomos acionados e houve a informação de que ele tem transtorno mental. Nesse sentido, está sendo feito ofício para outros órgãos, para um acompanhamento sistemático do caso. Tanto no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), quanto no Ministério Público, e faremos esse contato para repassar as informações necessárias”, disse.
“A gente toma as providências e faz o encaminhamento, independente de quem seja, e verificamos o fato. Tem a providência policial e o encaminhamento”, disse.
Segundo o oficial, é necessário um relato formal, com o registro de boletim de ocorrência de uma vítima relatando a infração, a partir desse registo, é possível realizar a detenção ou condução do indivíduo.
Segundo o comandante da PM em Passos, capitão Diogo Rosa, “o melhor caminho é: as mulheres que forem assediadas, (devem) acionar a Polícia Militar, relatar diretamente ao policial que for fazer o registro e informar o fato”.
Segundo relato de uma estudante universitária, o homem estaria supostamente a perseguindo, afirmando em depoimento que estava acompanhada de uma amiga quando o homem tentou se aproximar. “Minha amiga gritou antes e ele se afastou”, disse a estudante.
De acordo informações da estudante, os episódios de perseguição estão frequentes perto da universidade e intensificaram desde a semana passada.