8 de maio de 2023
LUIZ GUILHERME WINTHER DE CASTRO
No início, o VK3 era usado apenas em alguns tipos de tumores cancerígenos, como afirmou o doutor Albuquerque. Posteriormente, ele se mostrou eficiente em todos os tipos de câncer e também em outros tipos de doenças, outros males. No caso de outros tipos de doenças, o VK3 deu resultados em distúrbios de circulação periférica, varizes, dismenorreias, colites, colesistites (não seria: colecistites?), úlceras gastroduodenais, sinusites, anemias e afeções renais.
Dona Maria Antonieta, esposa do doutor Aníbal Moraes de Albuquerque e, como sua assistente, uma das principais pesquisadoras responsáveis pelo desenvolvimento do VK3, afirmava, na época, que tentava um contato com o então Presidente João Batista Figueiredo para que ele conhecesse o medicamento. Ela afirmava que o remédio era também recomendado para pessoas com problemas de coração, pois desobstruía as artérias e evitava implantar pontes de safena.
Mesmo tendo o medicamento conseguido inúmeras e comprovadas curas, o VK3 continuou sendo apenas uma alternativa, suas propriedades não foram reconhecidas pela maioria dos médicos. A distribuição continuou sendo de forma artesanal. O remédio só podia ser encontrado em apenas cinco endereços, em todo o Brasil.
Citamos, aqui, os cinco endereços existentes na época e com os números de telefones, também, da época. Hoje, não devem ser os mesmos. Não sabemos se ainda existem. Caso um ou outro ainda esteja em atividade, recomendamos que consultem um médico especialista ou o médico de confiança.
Em Recife: no próprio laboratório do doutor Aníbal Moraes de Albuquerque, situado na Rua Olímpio Tavares, nº 97, fone (081) 268-5420. – No Rio de Janeiro: Rua Rademaker, nº 41, bloco A, apto. 103, Bairro da Tijuca, fone (021)238-1369. – Em Brasília: Chácara São José, nº 63, não há citação de telefone. – Em Águas Claras, Goiás: Praça José Vilela, 107, também não há citação de telefone. – Por último, em São Paulo: Avenida Itacira, 1329, fone (o11) 275-1523.
Podemos verificar que, pelos números citados de telefones, tudo deve ter mudado daquela época para cá. Não sabemos, também, se o medicamento ainda existe, se caiu no esquecimento, se foi proibida sua produção e comercialização.
Enfim, nosso texto é pura curiosidade, mas se provada a eficácia do medicamento, como a reportagem faz crer, trazendo o testemunho de cura de uma pessoa que é irmã de uma atriz famosa dos Estados Unidos da América do Norte, quais foram as razões ou motivos para combate-lo? Será que a sua eficácia na cura trouxe depois sequelas aos curados, a longo prazo, ou seja, meses depois da cura? No momento, estamos vivendo algo semelhante quanto à vacina do vírus chinês.
Tenho ouvido e lido sobre muitas notícias de consequências danosas em pessoas que utilizaram a mesma. São verdades publicadas ou, apenas, especulações? Somente os pesquisadores, os médicos e demais especialistas para dar um parecer com maior exatidão. Pelo que eu saiba, a medicina não é uma ciência exata! Por mais avançada que ela esteja nos dias de hoje, ainda progredirá mais, é claro! Contudo, continuaremos sendo simples mortais!
Eu tenho mais um recorte de um jornal de uma cidade do interior de São Paulo tratando do assunto, só que não se trata do mesmo medicamento, trata-se de produto natural da selva do Amazonas. Assim que eu localizar em meus guardados, verei a possibilidade de trazer o assunto para esta coluna.
Em 1998, a Editora Vozes, de Petrópolis, também publicou um livro com o título “ O Câncer Tem Cura”, em sua 24ª edição e de autoria de Frei Romano Zago, OFM.
Bem, para quem acredita em sua força interior e tem perseverança, a possibilidade de curar doenças é grande. Para quem tem uma religião e acredita num ser superior, também o poder de cura é grande. Ou seja, é preciso acreditar em milagres.
Minha intenção, no tratar tal assunto, não é criar polêmica com quem quer que seja, mas apenas fazer as pessoas pensarem nas possibilidades de cura, quando a própria medicina também trabalha e procura descobrir, cada vez mais, os caminhos.
LUIZ GUILHERME WINTHER DE CASTRO, professor de oratória e de técnica vocal para fala e canto em Carmo do Rio Claro/MG, ex-professor do ensino comercial com reg. no MEC, formado no curso normal superior pela Unipac. E-mail: luizguilhermewintherdecastro@hotmail.com