4 de abril de 2023
O senador capitaneou uma série de ações em defesa dos interesses dos municípios lindeiros./ Foto: Divulgação
BRASÍLIA – Com nível de 767,89 metros, o volume útil do Lago de Furnas está em 99,10%, porcentagem assegurada após o empenho do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que capitaneou uma série de ações e demandas apresentadas aos órgãos responsáveis, junto com a mobilização da sociedade, dos representantes de municípios da região e da classe política.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), nesta terça-feira, 3, este índice alcançou 99,10% do volume útil. O índice se refere ao volume de água do reservatório que pode efetivamente ser usado para geração de energia. A marca alcançada tem relevância ainda maior tendo em vista que, em 2021, o Brasil registrou a maior crise hídrica dos últimos 91 anos.
Pacheco ressaltou que o resultado é fruto de esforços coletivos, envolvendo a população, os órgãos fiscalizadores e a classe política, além da melhoria dos índices pluviométricos. “Vou continuar trabalhando para que não haja regressão dos benefícios assegurados, até hoje, para promover a cadeia produtiva, turística e econômica na região do Lago de Furnas. Essa é uma conquista que resultou da mobilização de todos os entes envolvidos. Dos municípios, dos representantes no Congresso Nacional. No entanto, a atuação não pode parar e devemos manter a vigília para não haver a possibilidade de retrocessos”, afirmou Pacheco.
Além de ser importante para a produção de energia elétrica para todo o país, o Lago de Furnas tem forte impacto econômico para o sul de Minas. A estimativa é que cerca de 500 mil pessoas, em 34 municípios do estado, dependam do lago para navegação, exploração do turismo, piscicultura e produção agrícola.
Anteriormente, diante do cenário desolador verificado no espelho d’água de Furnas, o presidente do Senado se empenhou em várias iniciativas. Ao longo de 2021 e 2022, Rodrigo Pacheco se reuniu com presidentes e diretores da Agência Nacional das Águas (ANA), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e da Usina Hidrelétrica de Furnas, além de representantes do Ministério de Minas e Energia, para definir medidas que assegurassem o volume de água do reservatório.
Após as discussões, uma resolução da ANA, de novembro de 2021, limitou a vazão da represa de Furnas a 400m3/s até abril de 2022, e a Usina de Furnas adquiriu 13 balsas para melhorar a navegação no reservatório. Pactuou-se a garantia da reserva de R$230 milhões, por ano, para a preservação ambiental da região dos reservatórios de Furnas e Peixoto, em Minas Gerais. Os recursos foram uma contrapartida, a partir de uma emenda apresentada por Rodrigo Pacheco, à medida provisória de capitalização da Eletrobras.
Ainda foram feitas audiências públicas no Congresso Nacional e debates com as instituições envolvidas. O senador também se deslocou à região para uma reunião com a diretoria responsável pelo sistema de Furnas e com prefeitos, além de ter viabilizado a ida do então ministro de Minas e Energia, em 2020, à região de Furnas, para uma reunião com lideranças dos municípios banhados pelo lago.