22 de dezembro de 2023
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PASSOS – Quase 93% da população da região se declara branca ou parda, segundo informações sobre cor e raça divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nas respostas obtidas no Censo 2022.
A maioria (59,9%) se declara como branca, seguida pelos que responderam que são pardos (32,91%). O número de pessoas que se declaram pretas, 31.864, corresponde a 6,94% da população total da região e os que se declaram amarela (0,12%) e indígena (0,05%) não chegam a 1%.
Nova Resende, com 70,8% de pessoas que se declaram brancas é o município da região com maior índice, seguido por Jacuí (69,7%), Carmo do Rio Claro (68,9%), Pratápolis (67,5%) e Itaú de Minas (65,8%). Ibiraci, com 52,6% da população que se declara branca, é a cidade com menor índice na região, a frente de São Tomás de Aquino (53,5%), Claraval (54%), Passos (55,1%) e Delfinópolis (56,5%).
Entre os pardos, Claraval é o município com maior percentual (42,9%) e o único acima de 40 pontos, seguido por Ibiraci (39,8%), São Tomás de Aquino (39,4%), Delfinópolis (36,5%), Piumhi (35,4%), Itamogi (34,9%) e Passos (34,7%).
Pratápolis, com 24,6% que se declara parda, é a cidade com menor percentual, seguida por Jacuí (26,2%), Nova Resende (26,7%) , Carmo do Rio Claro (26,8%), Doresópolis (27,9%) e Itaú de Minas (28,5%).
Passos, com 9,9% da população que se declara preta é a cidade com maior índice na região, seguida por Piumhi (8,3%), Ibiraci (7,5%), Cássia (7,4%), Pimenta (7,3%), São José da Barra (7,1%) e Guapé e São Tomás de Aquino, ambos com 7%).
Nova Resende, com 2,4% da população que se declara preta é o município com menor índice na região, seguido por Claraval (3%), Carmo do Rio Claro e Jacuí, ambos com 3,9%, e Bom Jesus da Penha, Monte Santo de Minas e São João Batista do Glória, todos com 4,6%.
No Brasil, 92,1 milhões de pessoas (ou 45,3% da população do país) se declararam pardas. Foi a primeira vez, desde 1991, que esse grupo predominou. Outros 88,2 milhões (43,5%) se declararam brancos, 20,6 milhões (10,2%), pretos, 1,7 milhão (0,8%), indígenas e 850,1 mil (0,4%), amarelas.
A região Norte tinha o maior percentual de pardos (67,2%), a região Sul mostrou a maior proporção de brancos (72,6%) e o Nordeste registrou o maior percentual de pretos na sua população (13,0%).
Em 2022, 35,7% dos pardos e 48,0% dos brancos do país estavam no Sudeste. Entre os estados, o maior percentual de pardos foi do Pará (69,9%), a maior proporção de brancos foi do Rio Grande do Sul (78,4%) e o maior percentual de pretos foi da Bahia (22,4%). A população parda era maioria em 3.245 municípios do país (ou 58,3% do total), enquanto a população indígena era majoritária em 33 municípios e a população preta, em nove.
Entre 2010 e 2022, as populações preta, indígena e parda ganharam participação em todos os recortes etários, enquanto as populações branca e amarela perderam participação. Em 2022, havia predomínio da população parda até os 44 anos de idade; a partir dos 45 anos, a população branca passa a mostrar o maior percentual. População amarela tem a idade mediana mais elevada em 2022 (44 anos), seguida da população branca (37 anos), preta (36 anos), parda (32 anos) e indígena (25 anos).
O maior índice de envelhecimento foi o da população amarela (256,5), seguida da preta (108,3), branca (98,0), parda (60,6) e indígena (35,6).
A população preta apresentou a maior razão de sexo (103,9 homens para cada 100 mulheres) e foi a única em que número de homens superou o de mulheres. A população amarela tinha a menor razão de sexo entre os cinco grupos de cor ou raça: 89,2 homens para cada cem mulheres.