23 de maio de 2023
Em sua quinta edição, feira contará com palestras, mesas redondas, exposição de equipamentos e outros./ Foto: Divulgação.
DELFINÓPOLIS – A 5ª “Feira da Banana” começa na próxima semana em Delfinópolis. O evento organizado pela Associação dos Produtores de Banana (Adelba) terá programação entre os dias 31 de maio a 4 de junho, com palestras, dia de campo, mesas redondas e exposição de máquinas, equipamentos e insumos.
Segundo os organizadores da feira, diversas entidades ligadas ao setor estarão presentes: Ceagesp, Emater, Embrapa, Epamig, Ministério da Agricultura, Sebrae, Senar, Unesp e produtores de todo o Brasil.
De acordo com a associação, na ocasião os produtores da região poderão assistir palestras e debater com pesquisadores temas de grande importância para a fruticultura local, que envolve fertilidade do solo e adubações, controle de pragas e doenças, novas variedades de bananas, tratos culturais e tendências de mercado.
Ainda segundo a Adelba, o evento terá concurso do cacho de bananas mais pesado e de gastronomia. Publicações técnicas da Embrapa e Epamig estarão disponíveis e também mostra de artesanato de fibra de bananeira, de produtos derivados como doces e licores e programação artística.
Atualmente, Delfinópolis é o segundo maior produtor de bananas do estado e conta com 150 produtores que cultivam a fruta em uma área de 3.580 hectares. A produção estimada para este ano é de 80.000 toneladas, com valor aproximado de R$ 194 milhões, que gera empregos para aproximadamente 1.500 pessoas diretamente nas lavouras, além dos empregos indiretos, que incluem funcionários de escritórios, oficinas que prestam serviços na construção de galpões, reparos de tratores, ônibus, demais veículos, pedreiros, serralheiros, revendas de insumos, fertilizantes, defensivos, caixas e uniformes, empresas de montagem e manutenção de irrigação, combustíveis, agrônomos e técnicos agrícolas.
Em 2023, a história da banana de Delfinópolis completa 30 anos. Começou em 1993 como uma alternativa ao cultivo do café, que na ocasião passava uma crise de preços baixos. Da iniciativa de nove produtores, Emater e prefeitura, aproximadamente 20 hectares foram plantados no final daquele ano.
Algumas características do município favorecem a atividade – clima, solo, disponibilidade de água para irrigação e proximidade de grandes centros consumidores – assim de um modesto início a cultura se tornou o principal componente da agropecuária municipal, que também é grande produtor de soja (o maior no sul do estado), milho, cana, leite e carne.