ALPINÓPOLIS – Terminou no último sábado, 28 de dezembro, a 196ª edição da tradicional Festa do Reinado de Alpinópolis. O evento, iniciado no dia de Natal e realizado até o dia dedicado a São Benedito, reuniu milhares de pessoas nas praças da cidade, que se tornaram palco para os emocionantes cortejos e apresentações dos ternos de Congo, Moçambique, Pastores e Pastorinhas.

Neste ano, a festividade ganhou um importante reforço financeiro com o apoio da deputada estadual Bella Gonçalves, cuja emenda parlamentar no valor de R$ 120 mil foi destinada ao evento. A presença da deputada, juntamente de Moara Saboia, vereadora do município de Contagem, no encerramento destaca a relevância da parceria com o município para fortalecer uma das maiores tradições culturais de Alpinópolis.

O prefeito Rafael Freire celebrou o sucesso do evento e enalteceu o trabalho da Secretaria Municipal de Cultura, comandada pelo secretário José Gerado da Silva, o Zgê Geraes, e o adjunto Pablo Senna, em conjunto com a Irmandade Nossa Senhora do Rosário, responsável pela organização do Reinado. Em 2024, o município investiu, ao todo, R$ 170 mil na festividade, o que possibilitou melhorias significativas na estrutura oferecida aos participantes e ao público.

Para os próximos anos, a administração municipal planeja avanços que visam garantir mais conforto aos ternos de Congo e Moçambique, como a construção de um espaço amplo para refeições e armazenamento de instrumentos e vestimentas. A iniciativa reafirma o compromisso com a preservação e valorização das manifestações culturais que representam a identidade da cidade.

Durante o encerramento, também foi anunciada uma proposta inovadora: a criação da Frente Parlamentar do Folclore Mineiro, uma parceria entre a deputada Bella Gonçalves e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A iniciativa busca ampliar o reconhecimento e o suporte às manifestações culturais tradicionais do estado.

O vice-prefeito de Alpinópolis, Leonaldo Cândido da Silveira, o Léo do Posto, que também é capitão do terno azul de Moçambique, lembrou que essa tradição tem uma história de quase dois séculos e segue como um marco da identidade cultural de Alpinópolis, unindo tradição, fé e investimento no futuro.